Dois animais ou Futuros amantes

A pintura brinca com “escalas” e o que seria um “gatinho” passeando sobre a mesa, virou uma onça selvagem, enquanto a representação de si mesma, uma criatura estranha, está a se distrair, fotografando com o celular o seu drink de cavalos marinhos, sem perceber que está prestes a ser vítima de um predador astuto, e se esparrama com as asas que ganha desse encontro. A jaula que surge ao final, no pano de fundo, é como o desejo latente de estar aprisionada ao predador e ser a vítima mais oferecida do mundo.

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