Galo Preto
O amanhecer espiritual não é mágico.
Ele é duro, confuso, intimidador.
Exu trás consigo a energia de movimento.
Esse movimento nem sempre é o que buscamos mas sim o que necessitamos no momento.
O raiar do dia, o despertar noturno, a busca pelo caminho, são as encruzilhadas da vida.
A série “animais de terreiro” dialoga com a espiritualidade da artista e questões ligadas aos seus anseios, descobertas e seu caminhar rumo ao sagrado.
Esses animais retratados possuem significado individuais, tem força própria e energia dentro de um barracão.
A artista busca explorar suas vivências dentro do seu imaginário em contraponto com o real, tendo como escolha o uso do realismo e retratos- onde o espiritual se encontra com a realidade na arte.
Utilizando pinturas digitais, signos de terreiro e vivências ancestrais, o trabalho busca dar forma a intuição ao cruzar a fronteira do real com o espiritual.