Filho de peixe, peixinho é

Filha de peixe, peixinho é, 2024 é uma obra que surge de registros fotográficos realizados nos ensaios de rua e na Sapucaí da G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira, Assim, a rua ocupa o papel central como cenário de encontros e disputas, onde a comunidade se organiza para defender suas cores, sua arte e sua ancestralidade. A encruzilhada é apresentada tanto como espaço físico quanto como um símbolo: o ponto de interseção entre a arte negra e as dinâmicas sociais. É nesse espaço que resistir, reinventar e criar se tornam atos contínuos. Embora a expressão “de pai pra filho” seja frequentemente usada para falar de tradição, aqui, destaco a força de uma comunidade matriarcal, portanto, me aproprio de uma imagem de cuidado e afeto de uma mãe com uma filha para enfatizando a passagem de saberes e resistências entre mulheres negras.

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