O Rei do Garfo e do Black Power

Na vastidão do tempo, onde a ancestralidade se emaranha com o presente, ergue-se um rei de coroação singular. Seu trono não é de ouro, mas de história que se elevam como a resistência de seu povo.
Ele é o soberano do Black Power, símbolo de força, identidade e conexão com suas raízes. O garfo afro, não é apenas um instrumento, mas um cetro de realeza, um artefato que penteia não só os cabelos, mas os caminhos da memória e da luta. Cada dente do pente carrega as marcas do passado, a herança dos reis e rainhas que caminharam antes dele.
Sua presença é um manifesto, uma reafirmação da grandiosidade negra, da nobreza que jamais foi perdida, apenas silenciada.
No brilho de seus olhos, reflete-se a história de impérios como Mali, Axum e Songhai. Em sua postura, a dignidade dos guerreiros Zulu, dos reis do Benim, dos visionários de Quilombos. Ele não precisa de mantos pesados, pois carrega no corpo a pele que é a própria joia rara, escura como a noite, forte como o ferro forjado pelo tempo.
Neste reino, a realeza não se mede por riquezas materiais, mas pela herança ancestral que corre em suas veias. O Rei do Garfo e do Black Power reina absoluto, pois seu trono é a própria essência da cultura negra, sua existência é resistência, e sua imagem é eterna.

Detalhes: Ilustração digital

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